domingo, 19 de dezembro de 2010

"Convenci-me de que Haller era um gênio do sofrimento;que ele, no sentido das várias acepções de Nietzsche, havia forjado dentro de si uma capacidade de sofrimento genial, ilimitada e terrível. Também me percebi de que a base de seu pessimismo não era o desprezo do mundo, mas antes o desprezo de si mesmo, pois, podendo falar sem indulgências e impiedosamente das instituições e das pessoas, nunc escluía a si próprio; era sempre o primeiro a quem dirigia suas setas , o primeiro a quem odiava e desprezava."

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